sexta-feira, 28 de junho de 2013

Saudade de ti

Constituída em Coimbra no ano de 1956, esta empresa dedicava-se às atividades de indústria de serração, corte e polimento de mármores.
Em 1966, transfere as suas instalações e expande o seu ramo de atividade à execução de qualquer tipo de Pedra (mármores, calcários, granitos, ardósias e xistos) para a construção civil (ombreiras, vergas, peitoris, escadas, lareiras, forros exteriores para prédios, lambrins para casas de banho, halls, pisos decorativos, etc).
Passou a dedicar-se também à execução de Peças Específicas: Arte Sacra, Esculturas, Estatuetas, etc.
De acordo com dados no site institucional da organização referentes a 2011, o seu quadro técnico era constituído por 28 funcionários qualificados, e com larga experiência no ramo, distribuídos pelas secções de Desenho, Fabrico e Administração.
Esta “fábrica”, encerrada em 2012, é a mais recente baixa do praticamente extinto e imponente núcleo industrial da Pedrulha, na zona norte do município de Coimbra.


















segunda-feira, 24 de junho de 2013

Companhia de Papel de Góis

A Companhia de Papel de Góis, foi fundada em 1912 na localidade de Ponte de Sótão pela mão de Francisco Inácio Dias Nogueira, político e empresário com direito a busto no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, claro está.
Dando continuidade ao ramo do papel já existente na região e explorando a preciosa água do Sotão (afluente do Ceira que, por sua vez, o é do Mondego), esta fábrica ajudou a consolidar esta indústria. Foi também muito importante para o desenvolvimento tecnológico na Região visto que foi necessário construir a Central Hidroelétrica de Monte Redondo, o que permitiu que Góis fosse possuidora de iluminação elétrica pública antes mesmo de Coimbra (capital de distrito).

De acordo com o que pude apurar, esta fábrica fez prosperar a pequena localidade onde se fixou  empregando mais de 300 trabalhadores, terá fechado "há mais de duas décadas" dando origem a um drama social local. "Falta de visão" terá sido o problema desta gigante adormecida entre as serras e junto ao rio...




















terça-feira, 18 de junho de 2013

Zombaria

O Palácio da Quinta da Zombaria pertencia em 1886 a um ilustre lente de Botânica da Universidade de Coimbra, o professor Dr. Júlio Augusto Henriques. Mais tarde foi adquirido por outro ilustre catedrático, o Professor Dr. Bissaya-Barreto.
O edifício é dotado de Capela e de prisão, também com historia, pois segundo contam, ali estiveram presos altos signatários ligados ao regime ditador nazi, Adolf Hitler (1944-1945).
Dadas as boas relações de amizade que uniam o Professor Bissaya-Barreto e o Dr. Oliveira Salazar, sabe-se que o precioso néctar do deus Baco, bebido pelo Presidente do Conselho, nos tempos da ditadura era unicamente produzido neste edifício solarengo que é ainda hoje propriedade da Fundação Bissaya-Barreto.